O Sr. Richard Feynman, já falecido, ex-Nobel da
Física (prémio que, por sinal, não considerou como fazendo sentido, no sentido
em que realmente detestava “honras”. “Honras” incomodava-o genuinamente e não, não
era falsa modéstia. A propósito, ocorre-me que não sei como é que aconteceu a
entrega do dito Nobel. Nota para investigar mais tarde) e agente da sabedoria,
acompanhou toda a minha adolescência na forma de autor de livros sobre coisas e
influenciou-me irremediavelmente na forma de pensar e, sobretudo, de estar.
Deixo-vos três minutos de puro deleite em que, num exercício de dificílima
simplicidade, o Sr. Feynman estabelece uma comparação entre o processo de
compreensão da Natureza e a aprendizagem das regras de um jogo (xadrez, no
caso) a partir da sua observação. Isto, minha gente, é a personificação da
clarividência e vale muito a pena ver e ouvir.
Ainda voltarei a Feynman. Inevitavelmente.
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