Haverá
povo mais patriota do que o norte americano? É capaz de não. “E,
contudo, ela move-se”, como dizia o outro.
Ultimamente tenho lido alguns
artigos sobre o facto de a equipa Olímpica norte americana ser uma das
únicas no mundo cujo financiamento advém
de patrocinadores privados e de como essa circunstância tem aspectos
favoráveis, como por exemplo não onerar os contribuintes, etc, etc.
Parece-me bem, é uma cena americana e isso e eu tenho alguma simpatia
por aquele país. Só que depois sou apanhado na curva quando surgem
notícias como esta, em que o facto relatado subverte o princípio do
evento que é a própria razão de ser do patrocínio, e um tipo fica
confuso. Evidentemente, o facto em causa é indissociável dos interesses
de um dos patrocinadores e não há nada a fazer porque desígnios mais
altos se levantam. Tudo bem. Mas então: fará sentido continuar a falar
de valores como “patriotismo” nos tempos modernos?