quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Small is beautiful (?)

Atente-se nas quedas aos 2:10m e 2:19m, por exemplo. A primeira: o malabarismo, a perícia, a capacidade de surpreender até a si próprio. Muita categoria. A segunda: a calma, a descontração, o Peter Clouseau Sellers que há em si.
É que não me apetece ir pa casa, está uma temperatura agradável aqui no escritório.



Putas velhas


Arquivaria esta entrevista a Manuel António Pina no directório “já não há disto”. É aflitivo o marasmo em que se encontra o panorama entrevistadoristico no nosso país. Donde, coisas destas em aparecendo merecem ser assinaladas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Sobre a relatividade


Diz que beber sumo de laranja é salutar. E beber cinquenta litros, continuará a ser? Diz ainda que a relatividade é um conceito poderoso e tudo é relativo (mas se tudo é relativo, então o próprio conceito é absoluto, o que nega a premissa. Logo, estamos perante um paradoxo e começo a ficar enervado com isto logo de início). E a prova do que afirmo é este prosaico exemplo que trago a vocelências: estava ali a olhar para uma montanha de tangerinas que tenho numa terrina, era esta a ligação com o exemplo anterior ok, e resolvi comer algumas. Porque faz bem, bla bla bla. Só que comi onze. E agora, sinto-me bem? Pois claro que não me sinto bem, inclusivamente até me sinto bastante mal. Subjaz ao facto (esta ouvi de uma advogada, não me chateiem) que da quinta tangerina em diante e até chegar à décima primeira, foi o tempo que levei a compor mentalmente este post – ter ideias, mesmo parvas, dói. Mais rápido de raciocínio tivesse sido, menos teria comido. Neste momento já qualquer pessoa de bem conclui com facilidade que a parvoíce em doses industriais é uma verdade absoluta, no sentido em que certos exemplos são reconhecíveis como tal onde quer que seja. Bom, também se conseguem encontrar exemplos de mal absoluto (está provado que afinal o conceito de relatividade não é absoluto, logo não se dá o paradoxo que me ia tirar o sono daqui a pouco), que não oferece discussão à luz de qualquer sociedade e isso assim – como exemplo pertencente à noção de “mal absoluto”, e para não se dizer que levanto falsos testemunhos, aqui fica um: o acto de matar velhinhas na estrada abrindo a porta do carro em andamento e batendo-lhes com a mesma, só porque dá pontos.
Queria fazer um post sobre economia-em-sentido-lato, mas teria que tirar uma foto. E o livro ficou no carro. Só tenho aqui a máquina fotográfica. Fica para amanhã, ainda que se importem. Não me sinto bem, suspeito que já disse acima mas não me apetece ir verificar.
Para já era isto, a ver se nos encontramos nos próximos capítulos. Agora vou tentar não vomitar.